terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Início e dicas gerais

Fazer um mochilão é o desejo de muitas pessoas. Eu tive o prazer de fazer uma viagem dessas com um grande amigo em Janeiro de 2014. Escolhemos um destino bastante percorrido pelos sulamericanos: Peru, Bolívia e Chile. O meu roteiro foi de cima para baixo, começando de Lima, Peru e acabando em Santiago, Chile.

Prepare-se para ver muita beleza natural, pobreza, pessoas prestativas e fazer muitas amizades pelos hosteis. Leve roupa suficiente para uma semana apenas e use serviços de lavanderia, não se preocupe com a falta delas. Leve remedios, cadeados médios, manteiga de cacau, hidratante, faça caminhadas uns meses antes para ter boa disposição e leve tudo em dollar para ir trocando aos poucos pela moeda local (isso se você tiver bom controle e cuidado também). Levei um visa travel cash mais meu cartão de crédito e eles não eram aceitos em muitos lugares. A cotação do banco (que você nunca acha o mesmo em diferentes cidades) é bastante ruim para nós na hora de converter dinheiro.

Perdemos mais ou menos um quinto da viagem com transportes, faz parte. Viagens de 8, 12 e 14 horas passam, e as vezes o destino não te surpreende. Continue a jornada e aproveite onde der. Algumas destas viagens conseguimos fazer pela noite e evitamos uma ou duas diarias de hostel, mas não é sempre que se acha os horarios que você quer. Todas as passagens são passíveis de compra no dia anterior ou no dia da viagem mesmo, não se preocupe em antecipar a compra dos bilhetes (assim como os pacotes turísticos das cidades). Viagens entre cidades vizinhas custam em torno de 60 reais e não há conforto.

A altitude não nos foi um problema. Muitos falam de uma dor de cabeça ou mal estar na chegada de cidades como Cusco, Puno, Copacabana ou La Paz, que se encontram a mais de 3.000 metros de altura, mas o maximo que sentimos foi uma falta de ar na hora de subir as escadas.

Não tome bebida alcólica nas ruas, não faça fogos pelas florestas ou praia, respeite a cultura local. Você pode ter de pagar uma boa multa por isso. Viagens de ônibus também tem revista com cão farejador no meio de alguns percursos, portanto não se empolgue.

Um RG, o certificado internacional de que voce tomou a vacina de febre amarela e mais uns 1.000 dollares são o suficiente para você ter uma tranquila estadia por esses 30 dias. Aproveite e boa viagem!



Primeira cidade: Lima!

Um tráfego louco, um centro bonito e charmoso com suas belas construções antigas mas com os demais bairros e periferia horrorosos! Semelhante a muitas cidades não?

Lima é uma cidade grande, com boa referência gastronômica e um atendimento muito peculiar. O carisma dos garçons e das pessoas com quem conversei nas ruas é fascinante. A ponte dos desejos, no bairro do Barranco é um lugar muito bacana para se visitar e sair para comer de noite. Há diversos restaurantes e bares a beira do acesso à praia neste bairro. As casas antigas de lá também são bem bonitas.

O bairro de Miraflores e o Centro são os melhores lugares para se conhecer, com parques, construções históricas e muita atração. Vá ao parque das águas (pago), o centro histórico, a praça das armas (muitas cidades tem uma praça central com este nome) e faça o passeio de onibus turístico do mais barato (entre os vários roteiros) que já vale muito a pena. São mais de 60 minutos pelo justo preço que vale algo como 15 reais, se não me engano. Não há taxa de serviço nos restaurantes. Você vai ouvir muitas buzinas, ruas limpas (no centro, pelo menos) e carrinhos de sorvete espalhados por todos os lados.

Uma boa opção é alugar uma bicicleta e aproveitar que a cidade é plana para circular por estes bairros.

Ficamos por 3 dias em um hostel chamado The Point e pagamos o equivalente a uns 30 reais diários. É um lugar simples, com um bom bar, perto da praia e da ponte dos desejos.

O taxi do aeroporto para este bairro me custou 35 soles. Nos aconselharam pegar apenas os taxis azuis que ficam na porta do aeroporto, mas estes estavam cobrando o dobro. Saímos para o estacionamento do pequeno aeroporto e encontramos um simpático taxista que nos levou e nos ofereceu a volta para o aeroporto, agendada para 3 dias depois, pelo mesmo preço. Ele chegou na hora!

Casas de cambio tem por todo o lado. Até a "tiazinha" do carrinho de sorvete aceitou dollar com uma boa cotação.

Aproveite para andar bastante de taxi: é barato!

Você verá um refrigerante amarelo por todo lado: inka cola. Não adianta provar, é péssimo. Outras drogas são vendidas descaradamente pela cidade. Nos ofereceram maconha e coca umas 3 vezes, no meio da rua e deliberadamente. Uma das vezes estávamos no centro, entrando em um taxi e um cara gritou a uns 3 metros de distância pelo anúncio da venda. Foi no mínimo hilário.

A praia da cidade é de pedra. Sim, várias e pequenas pedras incomodam aqueles que ali caminham e tentam se aventurar no mar. Não dá nem para ver a areia. É ruim, na minha opinião, mas exótico ao mesmo tempo.

Uma dica: pechinche tudo o que puder! Eles adoram brasileiros e sempre diminuem os preços.


Parque das Águas

Ponte dos desejos 

Praia de Lima

Vista do Barranco

Cidade de Cusco

Cidade das pedras! Ruas e construções antigas são feitas delas, deixando a cidade muito bonita especialmente a noite. Começamos a notar que nenhuma das casas dos bairros além do centro tem acabamento em cimento. Os tijolos baratos ficam todos expostos, nos lembrando as favelas do Brasil.

O centro histórico é agitado e cheio de comércio. É uma cidade bastante turística e cheia do que fazer. Muitas agências estão espalhadas por lá. É um pouco cara, mas se você procurar bem vai encontrar restaurantes e alojamentos baratos. Um lugar bastante indicado é o hostel Parihuana.

É a cidade de ponto de partida para aqueles que vão para Machu Picchu. Faça um city tour de ônibus com direito a parada no mirante do Cristo Blanco. Há um museu de chocolate perto do centro com algumas degustações. Provei cacau pela primeira vez lá.

Passamos um pouco de frio mas nada insuportável, nas noites. Por falar em noite a cidade é considerada centro de boas festas. Compramos umas blusas de alpaca (misturado com outros fios) como todo bom turista e foi o suficiente. A blusa vai se desfazendo aos poucos portanto não procure muito por uma pensando que vai durar muito. O melhor é já levar na mala.

Curta bastante o comercio de rua e vá ao mercadão central conhecer um pouco o que eles vendem por lá. Três dias é o suficiente para se aproveitar bem!


Plaza de Armas


Mirante do Cristo Blanco


Machu Picchu


O santuário de Machu Picchu é o ponto central da viagem e pode ser conhecido de diferentes maneiras. 

Através das agências, você pode escolher o roteiro de um dia, dois, três ou quatro dias. Além de caminhar, algumas agências oferecem pacotes onde você pedala no primeiro dia e anda nos demais, com direito a um passeio de rafting.

Na tarde anterior do dia de início da nossa trilha, decidimos andar pela cidade de Cusco para ver se as agências ofereciam pacotes de Machu Picchu para o dia seguinte e ver qual era o valor. Descobrimos que sim. O passeio onde você pedala no primeiro dia e anda por mais 3, por exemplo, nos sairia metade do valor que pagamos, em outra agência! É outro roteiro e proposta, mas você conhece muita coisa e vê o santuário de Machu Picchu no final da mesma forma. 

Tínhamos reservado com dois meses de antecedência porque nos disseram que tinha um número limitado de pessoas a entrar por dia e era muito concorrido, e  assim poderíamos ficar sem a trilha. Penso que agências menores não tem todas suas cotas vendidas rapidamente então qualquer um pode chegar lá e comprar o pacote tranquilamente um ou mais dias antes, mas bom mesmo é reservar.

Eu reservei um pacote de 4 dias de trilha pela Amazing Adventures, onde a adorável Marisol nos guiou e animou por todos os dias de trilha pelo parque de Machu Picchu.

Paguei 400 dollares pelo pacote e tive tudo incluso nos 4 dias de caminhada. Temos que levar apenas nossa mochila e os sacos de dormir e térmica, que eles nos alugam a parte. Leve dinheiro para comprar coisas na cidade que antecede a trilha. Lá você pode comprar frutas secas, o cajado, capas de chuva e tomar um cafe da manhã. Leve dinheiro também para a caixinha que os carregadores pedem no último dia (fui pego de surpresa). A comida que eles servem é simples mas gostosa.

Andar por quatro dias para mim foi mais um desafio pessoal do que uma experiência transcendental, como alguns dizem. A floresta é linda e chegar no santuário ao final é recompensador, mas penso que o roteiro de dois dias já valeria a viagem. Lá você anda muito. Parece que não chega mas seu corpo aguenta, no final. É divertido ao mesmo tempo porque além do seu grupo, outros grupos fazem o mesmo percurso e você vai encontrando as mesmas pessoas ao longo dos dias. 

Tive o azar de encostar minha mochila na "parede" da barraca. Os guias não me avisaram que isso faz a água da chuva entrar na barraca. Acordei as 3 da manhã com minha barraca inundada.

Vi uma senhora de mais de 50 anos fazendo o percurso, com muita dificuldade, é claro. Ela estava com uma criança e isso me fez pensar que não foram tão claros com ela sobre o nível de dificuldade da trilha, na hora de vender o pacote. Alguns pontos exigem muita força e equilíbrio, outros exigem muito dos joelhos. Vi escadarias que mais pareciam paredes e passagens onde você suspende o corpo e passa no movimento "alavanca". Fico imaginando ela passando por ali...

A agência diz que você não precisa gastar com mais nada. Mas no fim do primeiro dia estavamos guardando nossas coisas e um dos locais deixou um balde de cerveja na frente das cabanas, para vender. A galera ficou babando, obviamente.

No último dia de trilha você tem que acordar as 3:30 da madrugada para dar início a trilha, esperar em uma fila por mais de uma hora e então caminhar até o santuário.

O santuário de Machu Picchu é rico! Essa é a palavra. Lindo de se ver e fascinante de se caminhar por entre ele. O visual merecia um adjetivo próprio a ser inventado. Vale muito a pena!

Na volta paramos em uma cidadezinha chamada Aguas Calientes para comer e esperar nosso trem para ir de volta para Cusco. Lá o trem corta a cidade em duas e você encontra varios restaurantes e artesanatos.




Aguas Calientes

Puno e Copacabana

As cidades de Puno e Copacabana beiram o lago navegável mais alto do mundo, o Titicaca. Cada cidade fica em um país e creio que um dia em cada é o suficiente.

Puno fica no Peru e é muito feia e pobre. A atração fica por conta do lago, que pode ser visitado em um dia. O trajeto te leva até a ilha artificial de Uros. Lá você conhece a população nativa que vive nestas ilhas flutuantes, feitas de um caule de uma planta que eles usam para tudo.

Em seguida pegamos um ônibus ate a cidade de Copacabana. Na hora da fronteira temos que descer, entregar o documento de imigração, atravessar a fronteira (uns 100 metros) a pé e fazer o "check in" na Bolívia, pegando outro documento. Pessoas de fora da America do Sul pagam taxas, e caras!

A cidade de Copacabana fica na Bolívia e tem mais cara de praia, pois o lago parece mesmo é um mar. A "praia" é convidativa e tem varios barzinhos a sua beira para se passar uma noite agradável.

O que tem de especial nessa cidade? Nada. Mas de lá se pega um barco e vai até a ilha do Sol. Lá você faz uma trilha que dura o dia inteiro, se você fazer o percurso norte-sul ou vice-versa. Prepare-se para altas paisagens! É um dos pontos altos do mochilão.


Puno

Ilha de Uros


Ilha do Sol

La Paz

Outro ônibus tomado, dessa vez por seis horas, e chegamos a capital da Bolívia. Conheci apenas o centro da cidade, andando bastante e fazendo o city walk, que é bem interessante. De cara não me agradou muito, por ser uma cidade muito pobre (apenas a avenida principal se salva) e grande. Mas o hostel que ficamos salvou. Se chama Loki hostel e pagamos o equivalente a 15 reais por dia por um quarto para 14 pessoas. Parece muita gente, mas não me incomodou, e olha que sou chato. Por pouco a mais você pega um quarto com menos pessoas. Todas as noites tem boas festas no bar do hostel. Ao redor dele tem mais dois hosteis muito conhecidos mas que não me recordo o nome. Em uma noite saimos para o Hard Rock Café e vimos muitos brasileiros na balada. Três dias ou quatro dá para se aproveitar o que a cidade oferece de melhor.

As feirinhas da cidade são bem legais de se conhecer e aos domingos você pode ir assistir as lutas das Cholitas, em um ringue. Tradição da cidade. Você pode ir ao mirante Killi Killi também e andar pelas agitadas ruas cheias de comercio que mais lembram a 25 de março.

O taxi é muito barato aqui também, mas o preço é por pessoa e não pelo destino como aqui no Brasil.

A cidade tem dois roteiros de um dia só que eu julgo interessantes: descer a trilha da morte de bicicleta e ver o monte Chacaltaya, onde tem neve. Ali o monte abrigava a estação de esqui mais alta do mundo. Hoje em dia, devido ao aquecimento global, a neve se desfez parcialmente e mais parece uma montanha com pico nevado, apenas. É desafiador subir lá, são 5.420 metros!

No dia seguinte, pagamos 300 bolivianos pelo pacote da trilha da morte. Fechamos com a agência Fox e a equipe que nos levou se chama No Fear. As bikes eram novas e as instruções foram bem passadas. Basicamente eles nos levam com as bikes até o topo de uma montanha e de lá a gente desce, parte no asfalto liso e parte na terra, dos 4.600 metros até 1.200 metros de altitude. Achei muito perigoso por ter varios trechos sem guard rail e barrancos assustadores! Uma distração ou uma pedra podem te derrubar e causar serios acidentes. No fim das contas acaba sendo divertido, com paisagens deslumbrantes e muita dor no pulso e nos braços. Estava incluso o almoço, um CD com fotos e vídeos da descida e uma camiseta da empresa.



La Paz

Trilha da morte


Monte Chalcataya

Uyuni, Deserto de Sal e Calama

No fim do dia partimos de ônibus para Uyuni em uma viagem de 15 horas. Ao chegar, umas 10 da manhã, fomos abordados por diversos vendedores de agências nos oferecendo o pacote de jipe. Acabamos fechando o de um dia apenas pelo valor de 100 pesos bolivianos cada.

Conhecemos o cemitério de trem por 20 minutos e partimos para o hotel de sal. Fomos em 7 dentro do jipe e retornamos no final da tarde. O visual é incrível: o chão reflete o céu e suas nuvens dando a impressão de serem uma coisa só. A linha do horizonte some por uns instantes e parece que você está no céu. Não dá para perder esta experiência!

Descobri que fechar o pacote para o deserto de sal de outra cidade, como La Paz, sai muito mais caro.

A cidade não tem nada demais. Passamos a noite ali e pegamos outro ônibus, que partia no meio da madrugada, rumo a Calama, no Chile. A viagem foi um pouco confusa pela falta de informações por parte da agência que nos vendeu a passagem. Ficamos sem saber como seria o procedimento na fronteira mas acabou dando tudo certo. Mais uma vez, taxas: 15 bolivianos para deixar o país na hora de passar pela imigração. O atendente policial estava tão confuso com o excesso de pessoas que não me deu o troco e eu tive que sair dali pela confusão. Esperamos na fronteira por 3 horas, pelo segundo ônibus que viria nos buscar e nos deixar em Calama. Enquanto isso uma enorme feira se formava em nossa frente, o que me lembrou o comércio Paraguai - Brasil. Vendia-se de tudo lá: roupa, comida, móveis, eletrodomésticos, etc.

Calama é uma cidade pequena e agradável. No Chile o trânsito é de primeiro mundo: não se ouve buzinas e os carros param para você atravessar. Há cachorros de rua por todos os lados, até dentro da rodoviária. Esta cidade é a porta de entrada para quem está indo para o Deserto do Atacama, que fica perto de outra cidade: São Pedro. Este trecho da viagem eu tive que cortar, perdi.

Um dia em Uyuni com este trajeto e dois ou três no deserto são o necessário. Os desertos são imensos e no atacama me parece que  melhor são os lagos coloridos.






Caldera e La Serena

Caldera é outra cidade pequena, sem prédios e com cachorros por todos os lados. A praia é de pescador e não se pode aproveitar muito dela, por ser pequena. A cidade não é muito turística mas é agradável de se ficar. A atração fica por conta da praia na Bahia Inglesa, que a meu ver deixou a desejar. Muito se recomendou ela mas quando a vi não achei grande coisa. Um pedaço dela tem umas pedras na praia com uma formação bonita, mas é tudo. A água tem muitas algas e a areia é feia e escura. O cheiro em um dos cantos da praia é muito ruim e tem uma empresa que explora o mar na área. Uma calçada com uns hotéis e bares/restaurantes é o que tem de melhor. Para se chegar lá é necessário se tomar um circular de Caldera, já que a praia fica a uns 5 km.

Fiquei em um hostel muito barato na Calle (rua) Gallo, que beira a praça da igreja.

Partimos então para La Serena. A cidade é fantástica. Primeira praia de verdade. Ela é pacífica e bem desenvolvida, com prédios e casas bonitas. Há mais agito aqui, para quem procura. Ao sul você encontra uma praia chamada Totoralillo, que foi a melhor da trip inteira! Basta pegar um ônibus na avenida principal e esperar uns 40 minutos. A praia estava muito cheia, mas ainda valia a pena. Tinha uma cor muito transparente e uma piscina natural. Também havia um mar casado, ou encontro de duas praias, ficando uma para cada lado, ou uma de frente para a outra.

Outro passeio que se pode fazer de Caldera é visitar as vinículas no Vale del Equi. Há algumas cidades bem gostosonas de se conhecer ao longo do vale, mas se você não curte vinho não há muito o que fazer.

Ficamos no hostel Constanza, na calle Almargo. Muito barato também (7 mil pesos).

O centrinho é divertido de se conhecer, principalmente a noite. As pessoas saem as ruas, tem muitas feirinhas espalhadas, as ruas são organizadas e dá vontade de ficar mais.

Dois dias na primeira cidade e três na segunda me parecem justo.


 Totoralillo

 Vale del Equi

La Serena

Santiago


Santiago é uma cidade grande e muito bem desenvolvida. Seu grande centro é digno de primeiro mundo com muitas praças, limpeza, atrações, museus e restaurantes. Fiquei no hostel Plaza de Armas, em frente a praça que leva seu nome. Paguei uns 7.500 chilenos por dia e achei sua decoração e aproveitamento de espaço muito bons.

Há o parque bustamante e o brasileiro que valem a pena ver. O antigo vulcão, hoje praça e mirante monte sta. Lúcia, é uma atração a parte. Outro mirante, o maior da cidade, é o Cerro San Cristobal. Lá também se encontram o zoológico da cidade, uma piscina e o parque mesmo. Não preciso falar muito daqui porque qualquer lugar que procurem ir deve valer a pena.

Há um bairro chamado de brasileiro ao oeste da cidade. Lá tem outro bom hostel que eu conheci que se chama La Casa Roja. É muito bonito e tem piscina com bar, chef e badalação (bairro Bellavista).

Três ou quatro dias são necessários para se aproveitar bem, pelo menos, esta grande cidade.


 Vista do Hostel Plaza de Armas

Monte Sta. Lúcia

Funicular de San Cristobal

Mirador no Santuário da imaculada conceição